sábado, 12 de junho de 2010
Schendi
Neo Earth
O Deatch
Os Westlanders
Tudo começa pelo fim
Começando pelo fim
- Tem certeza que pode cuidar de tudo sozinho?
- Tenho sim. Eu sei o procedimento, construi essas coisas lembra? Agora ande. E vá salvar sua família Aaron.
- Tudo bem, eu vou. Contamos com vc. – afastava-se fechando a porta metálica. Pouco depois. Passos dentro da sala.
- O que você está fazendo aqui?
A sala agora estava vazia, e ele podia finalmente tomar parte do projeto. Despia-se e entrava na cápsula, como mandava o procedimento. Injetava as agulhas com a leve careta de dor. Os botões eram acionados e voltava para dentro do receptáculo. O liquido aminiotico já começava a brotar dentro da cápsula e derramar pelo chão. Tudo agora era uma questão de tempo. Arrumava o tapa-olho e ajeitava-se na cápsula. Mais um estrondo. Filhos de uma puta!!! Ainda conseguiu gritar dentro da cápsula mas não seria mais ouvido. A sonolência começava a chegar, junto a dormência e a dificuldade de raciocínio. Manter os olhos abertos já era um obstáculo enorme. Logo estava completamente submerso naquela coisa. Medicos e suas invenções nojentas. Sentiu a batida do coração começar a parar. Estava vindo. Hello New Life! Tentou dar o dedo do meio para a imagem do presidente na parede a sua frente.. mas o corpo falhou.. e não havia mais tempo.
Estados Unidos – NeoTexas 2560 Com a explosão da bomba nuclear, todo o continente fora devastado. As plataformas subterrâneas mantidas pelas bases militares americanas foram destruídas e com elas os cientistas responsáveis pelo projeto. Uma guerra sem vencedores. A escassez de recursos para sobrevivência saltava aos olhos. Extinção de fauna, flora e água. Locais com grandes índices radioativos. Oxigênio deixando de existir aos poucos e em algumas zonas completamente inexistentes. Uma regressão total gerada pela tecnologia. As cápsulas do projeto Nêmesis seriam abertas dentro do que restava de sua base militar. Em NeoTexas um deserto em meio ao nada. Seus integrantes deverão encontrar o que ainda restou de sua civilização e quem sabe assim, realizar o que estava no programa. Reconstruir o mundo
O Bombardeio
- General!! General!!! Os bombardeios general!! Destruíram os tanques e os porta-aviões!! Estamos ilhados!!!!!
- Filhos da puta! Como assim!? E os radares!?!?
- Não captaram, senhor. Estamos ilhados.
Ela observava placidamente aquele ambiente por trás do líquido verde. A leve irritação das veias em receber as dosagens para mantê-la viva e o frio que consumia o corpo inteiro naquele exato momento. O pensamento lento de Theodora tentava mantê-la presa ao teatro dos horrores protagonizado pelo General Ross e seus asseclas. Olhou ao redor vagamente, o corpo teimava em não obedecer o que parcialmente o cérebro lhe impunha. Mais 5 cápsulas. E onde estavam os outros? Não disseram que haveria mais? Voltava o olhar para o General antes do estrondo. Um grande ruído abafado pelo vidro e metal das cápsulas mas suficiente para fazer trepidar levemente. Fora a ultima vez que viu o General, correndo em desespero para fora daquela sala enorme e vazia, fechando aquela imensa porta metálica. Queria gritar para que a tirassem dali. Mas não conseguiu. Não havia mais tempo.
Fora assim sem aviso. Os americanos não tiveram tempo de executar todos os planos que haviam traçado para o apocalipse. A aliança inimiga agiu sorrateiramente os pegando desprevenidos.. As bases foram atacadas e todo o resto do país. Destruição de monumentos históricos e representativos, destruição de estruturas governamentais, casas de civis, escolas, hospitais, os disparos e bombardeios vieram impiedosamente. Por horas. E após algumas horas a destruição já tomava grande parte do país. Mas não seria tudo.
A seleção
- Trabalha, Jeremiah. Se o General entra aqui e vê a gente de papo, estamos fritos.
- Ah cara.. estamos fritos de qualquer maneira, o mundo vai acabar, não tem vontade de mandar o General se ferrar? Vem cá.. já pensou se eles tiverem que repovoar o mundo?
- Cara... com esse par de peitinhos eu virava um coelho..
O Vault no Texas não foi o único. O Governo Americano implantou mais algumas centenas por todo o país. Durante o estado de sítio e alerta governamental, diversas pessoas foram pré-selecionadas e enviadas. Doentes, marginais, insanos, todos foram mantidos a parte, gerando revolta e desespero nos que não conseguiam entrar nas áreas protegidas pelo exército. O Presidente fora taxativo, não havia como salvar a todos. Que salvassem os melhores para que o mundo tivesse uma nova chance.
Os Cofres de Identificação
- Tenho General. Nada pode quebrá-la ou mesmo retirar o código de acesso.
- É bom que esteja certo disto, O’Brian, ou a guerra será sua menor ameaça.
- Não devia tê-la colocado nisso..
E o que eles tanto falavam? Hain não conseguia entender tanta coisa junta. Talvez se eles falassem mais lentamente conseguisse ler os lábios, como fazia com filmes sem legenda. Mas era embalde. Observou a correria que se fazia do lado de fora. E as outras pessoas sendo colocadas naqueles receptáculos. Que coisa mais Spielberg. Bem que poderia ser um filme tipo Star Wars. Heey e só então lembrava de que ia perder o lançamento do ultimo filme da sério. Caramba. E que coisa gosmenta era essa que agora começava a encher o tubo onde estava. Heeey.. ele ia morrer afogado!? Ninguém tava vendo aquilo!?!!? Hey!!! Hey!!! Gritava mas não pareciam escutá-lo.. Logo os dois homens saiam da frente da cápsula e a porta metálica pesada era fechada. Não havia mais tempo.
Os Vaults
- Não vamos saber..
- E se o mundo se tornar um imenso deserto?
- Eles construam casas de areia, eu não quero saber Wardington!!!
O alarme de impacto começava a soar. Correria dentro dos corredores, e militares que subiam apressadamente em blocos enquanto a Dra. Beau era arrastada para um dos corredores. O General Ross e o Tenente Wardington entravam juntos. Seguiam para a câmara apressadamente, os procedimentos eram feitos para então prende-la à cápsula, ainda de maneira relutante. O liquido amniótico começava a fluir para dentro da cápsula. Os cientistas se tornavam alheios as perguntas que ela fazia. Não havia tempo. A ultima visão de Beau fora Christian, sendo arrastado daquela sala. O homem gritava algo que ela não conseguia escutar em seu desespero. A mão espalmada apontando para a cápsula onde estava, enquanto militares o levavam arrastado para fora. Não havia mais tempo.
Os Vaults foram construidos no deserto do Texas. Estruturas compostas por 5 andares que iam diminuindo as zonas de impacto entre eles e o acesso do nivel radioativo. no 1º andar, uma torre de comando e contato. no 2º andar uma zona de habitação para proteção de alguns cidadãos que conseguiam a senha para protegerem-se nos vaults. no 3º um extenso laboratorio cientifico e zona frigorifica. No 4º andar armazenamento de armas, alimentos, roupas, kits medicos, de comunicaçao, etc. no 5º laboratorio de pesquisa, de comando, de estratégia, alojamentos e sala das capsulas de criogenia. Todos os andares citados de cima para baixo.
As Capsulas de Contenção
- Não podemos nos dar ao luxo de pensar dessa forma, Kevin.
- E se algo acontecer e não haver ninguém para desperta-los?
- Então reze para o Deus que acredita, desde agora.. pq se algo acontecer a eles, será o fim da humanidade.
Os cientistas conversavam alheios aos olhos de Damien que os observava. Os tecidos ainda estavam sendo irrigados por aquela coisa gosmenta que ele não entendia, e o vidro que o cercava não permitia escutar ao certo o que os homens falavam. Mas a expressão preocupada e temerosa de ambos não deixavam o militar tranqüilo. Algo dentro dele lhe dizia que aquilo tudo seria em vão.
Os Vaults construídos pelo Departamento de Defesa do governo estava completamente abastecido para 50 anos de reclusão. Uma estrutura completamente habilitada para guardar os moradores contra riscos como incêndios e toxidade. Dentro dos Vaults estavam as camaras de animação suspensa. Camaras onde os corpos dos selecionados repousavam. Uma estrutura que utilizava os padrões de criogenia para mantê-los num estado de animação suspensa, resistente a impactos e chamas. Ao lado de cada Capsula havia um bau metálico cuja credencial colocada dentro de um recipiente plástico preso ao pescoço de cada um serviria como chave. Alimentação intravenosa garantiria o sustentar do corpo. Eles estavam preparados. Ao menos acreditavam que sim.